sábado, 24 de dezembro de 2011

Fazei de mim instrumento de Vossa Paz.

Senhor, fazei-me instrumento de Vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

São Francisco de Assis

sábado, 10 de dezembro de 2011

# Música do Dia - III

Olá, leitores. 
A música de hoje me faz pensar e refletir sobre nossa atual sociedade. É, sem dúvida, umas das músicas mais inteligentes que já ouvi. 
Da banda carioca Forfun, a música Escala Latina fala de forma realista como a cultura do dinheiro afetou e afeta nossa vida. 
Faixa do disco Polisenso (2008), a melodia é animada e um tanto dançante, já que tem uma pegada latina com seus efeitos eletrônicos, típicos do disco que a lançou. A letra é de uma riqueza de informações e mensagens que vale a pena ouvir repetidamente. 
Com vocês... 


Escala Latina - Forfun

Índios habitavam em paz as suas ocas
Até que as raposas deixaram suas tocas
Vieram pelo mar com a cruz e a espada
Pra roubar e violentar a nova terra imaculada
Pretenciosos, senhores da razão
Queimaram na fogueira o valor da intuição
Extermínios, catequeses e a 'Santa' Inquisição
São séculos de crimes, tortura e escravidão
Navios negreiros não cruzam mais o oceano
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura do capital
Materialismo, acumulo e o pensamento individual
Abstrairei os ataques da propaganda
E os valores egoístas que eles vêm para pregar
A mentira secular de trabalhar para viver
E a rotina angustiante de viver pra trabalhar
A concorrencia de mercado e a histeria produtiva
A sociedade de consumo e seu sentido sem sentido
Marginalizam o ócio e a vida contemplativa
Sufocando almas num deserto criativo
Navios negreiros não cruzam mais o oceano
Mas o trabalho e o dinheiro continuam escravizando
Impondo ao mundo a cultura capital
Materialismo, acúmulo e o pensamento individual
O sangue e o suor os povos do mundo inteiro
São oferendas colocadas no altar do Deus dinheiro
Mas essa forma de existência desumana e limitada
Será em breve abolida e pelo amor superada
Um fato sabido é que o luxo só existe às custas de muita miséria e o bem-estar social é privilégio de poucos que se pratica uma lavagem cerebral disfarçada com o nome de entretenimento, mas mesmo diante da maior das atrocidades não experimentaremos sentimentos como o ódio e o desprezo ao invés disso nossos corações transbordarão amor e compaixão.

forfun.art.br


Luz. 

Thaís Peace. 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Instantes


Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. 
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. 
Seria mais tolo do que tenho sido, na verdade  bem poucas coisas levaria a sério. Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. 
Iria a mais lugares aonde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto de sua vida, claro que tive momentos de alegria. 
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só de bons momentos; não percas o agora. 
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; se voltasse a viver, viajaria mais leve. 
Se pudesse voltar a viver começaria a andar descalço no começo da primavera e continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse uma vida outra vez pela frente. 
Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo. 

O escrito acima é de autoria desconhecida. Alguns, entretanto, o atribuem ao escritor argentino Jorge Luís Borges, e outros, à escritora americana Nadine Star

Luz. 

Thaís Peace

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sociedade, o que você quer?



É isso mermo (Mermo mesmo). O que você quer?
Se é beleza, desista! A beleza é relativa e arrisco dizer até que ela não existe. Inteligência? Ninguém sabe tudo; e pra ser clara, a inteligência não é o que você sabe, mas como você sabe, é como você consegue aprender e praticar o que aprendeu. Perfeição? Não, cara, isso não tem aqui. 
Tudo nesse mundo é medido. Isso me incomoda. Não é porque você é gorda, não é porque você é magra, não é porque você é inteligente, não é porque você não é tanto assim. Não é porque você é alto, ou baixo; não é porque você é negro ou branco, não é porque você curte rock, reggae, MPB, pop, samba, pagode, sertanejo, rap, funk, axé, seja lá o que for... Não é poque você tem dinheiro, ou porque você é pobre. Não é por nada. 
Você tem que se amar e ser amado porque você tem essência. Porque você é você! 
Eles querem fazer a gente pensar que não temos qualidades, que sempre vai haver algo errado. Quer ver? 
Se você é magra, tá doente; se você é gorda, tá obesa; se você é inteligente, é nerd; se não é tanto, é burro e não é capaz; se você é alto, é alto demais; se é baixo, é baixo demais; se é negro, é neguinho, escravo, carvão; se é branco, é branquelo, leite azedo e transparente; se curte rock, é filho do demônio; se curte reggae, é maconheiro; se gosta de MPB, é vagabundo porque vive do ócio; se curte pop, é patricinha; se curte samba, é bêbado; se curte pagode, é corno; sertanejo, também; se ouve rap, é bandido; se gosta do batidão, é favelado; se dança o axé, é macumbeiro. Se você é pobre, é digno de exclusão; se é rico, finge que já foi pobre e se foi mesmo, faz questão de deixar isso claro; E eu pergunto: pra quê? 
Você realmente não está satisfeito com você? Ah, para e pensa, né? Se a pessoa que você quer não te aceita do jeito que é; ELA NÃO TE AMA DE VERDADE
Você tem que saber que você é bom por ser você e quem não te aceita, simplesmente não merece estar ao teu lado. 
Todos têm direito a felicidade, e acredite; ela está em nós mesmos.

Luz. 

Thaís Peace

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

#Música do Dia - II

Olá!
Pela segunda vez com a tag #MúsicaDoDia, venho apresentar-lhes uma das músicas que me faz mais feliz. Regueira assumida que sou, não podia deixar de amar a banda 
Tribo de Jah, que é uma das mais talentosas nesse estilo musical. Uma coisa curiosa sobre a banda é que todos os integrantes dela são cegos, somente o vocalista tem visão e mesmo assim, de uma só vista. Mas isso nunca atrapalhou o desempenho da banda, muito pelo contrário, só lhes deu mais forças para chegar onde estão. 
Faixa do disco Ruínas da Babilônia (1996), a música Morena Raiz é romântica e mostra pureza e simplicidade em sua letra, além de uma melodia calma e gostosa de se ouvir numa tarde na varanda de casa. 
Com vocês...


Morena Raiz - Tribo de Jah

Ela é bonita no seu jeito normal de ser
Morena raiz, natural, sensual quase sem querer
Mulher-menina maneira, não tem frescura
Flor nordestina do amor, da cor da doçura
Morena raiz
Menina, mulher verdadeira
Morena raiz
Maninha, te ver me faz viver
Me faz feliz a vida inteira.
Tão longe, quanto estou
Tão longe distante da estrada
Distante, em algum instante
Quando eu lembro
Você sorrindo,
Não há mais nada
Nada mais lindo
Que contemplar
A beleza límpida
Sem mentira
A beleza simples
A luz cristalina do teu olhar
Tão longe, mesmo quando estou
Tão longe, lembra é um conforto
Pensar em voltar, parar em teu porto
Te abraçar
Ficar bem juntinho
Coração com coração
Batendo apertadinho
Beijando o teu beiço carnudo e dançando
Agarradinho
Um reggae rolando
Os pés deslizando no chão
A mente delirando de satisfação


tribodejah.com.br


Luz. 


Thaís Peace

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Movimento Gota D'água!

Leitores, mais uma vez participo de um movimento e venho divulgar aqui no blog. 
O Movimento Gota D'água é contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Claro que há uma explicação. 
Assista ao vídeo do movimento. 


Bem, leitor, não sei a sua opinião, estou aqui mostrando a minha e de certa forma tentando  colaborar com o movimento. Não sou, de forma alguma, contra o desenvolvimento do país, pelo contrário, só acho que existem outros meios e devem ser pensados. Se você concorda, assine apetição neste site: movimentogotadagua.com.br.


Luz. 


Thaís Peace

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Certas Ideias

Eu não sou um caso perdido, 
e não preciso que alguém me ache útil pra eu saber isso.
Tenho meus ideais e não vou mudá-los porque alguém ousa dizer que estão errados.
Vivo minha vida com meus problemas em meu pequeno mundo cor-de-nada;
mas isso não que dizer que eu não viaje para conhecer outros mundos,
uns coloridos e outros também cor-de-nada.
Tenho meus amigos como irmãos e não escondo que os amo, porém não nego que alguns, 
às vezes, me decepcionam, afinal, são pessoas como eu. 
Já amei algumas pessoas mais do que mereciam,
e outras já odiei mais do que devia. 
Mas a vida é assim e ela me ensinou a dosar as coisas.
E hoje eu tenho plena certeza de que aprendemos muito mais errando do que nos gabando por sempre acertar.

Luz. 

Thaís Peace

sábado, 12 de novembro de 2011

Selo novo!

Leitores, tive a alegria de ganhar um selo bem interessante, 
passado pelo blog Manolas Leitoras
Tenho que indicar oito blog's para ganhar o selo. 
Pois bem, aqui estamos! 




Doce Trollagem
Mulher de Jaleco
Rimas do Preto
Túmulo de Memórias
Echi dell'anima
Brincando de Voar
Maary M.
As Melhores Coisas Vem do Nada

Luz. 


Thaís Peace

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lembra?



Eu sinto falta, às vezes, da criança que tinha aqui dentro, e dos amigos que ela tinha. 
Sabe, você se lembra das risadas? E dos chocolates na sua casa? Se lembra como as nossas fotos horríveis eram lindas para nós? Se lembra que era só eu chegar no colégio pra ir te procurar e você fazia o mesmo? Se lembra de como éramos idiotas e até dávamos gargalhadas das meninas mais bonitas? Lembra que a gente ia morar junto na faculdade? Você se lembra de quantas vezes eu pude deitar no seu colo pra chorar? Lembra quando eu te dei o meu? 
Você lembra de quando a gente brigou e depois de uma semana já estávamos grudadas de novo? Lembra que você era a minha melhor amiga e quem mexesse com você mexia comigo também? 
Lembra das conversas que sempre terminavam tarde? Lembra de como nós éramos as mais lindas para nós? 
Hey, você lembra da tarde na piscina? Aquele foi o último dia que tivemos juntas? Você lembra do que eu escrevi pra você? 
Eu escrevi: "Vai ser pra sempre, eu sei, eu sinto e eu quero. A nossa amizade vai durar e vai ser linda sempre." 
É, você não lembra. Você não lembra de nada! Você nem sequer fala comigo. Hoje eu olho tuas fotos e você se tornou uma daquelas meninas bonitas que a gente ria, sabe? Hoje dói lembrar de você, sempre. Por que eu simplesmente não consigo entender; a gente não brigou, a gente não discutiu, não aconteceu nada. Eu só espero que você esteja bem, é você está. Então, eu espero que pelo menos ainda possa lembrar o meu nome. Aliás, você se lembra qual é? 


Luz. 


Thaís Peace

# Música do Dia.

Olá, leitores. Eu vou começar hoje com essa tag que vi em um blog, o Rimas do Preto. 
Aí achei legal e resolvi fazer aqui no blog também.
Vamos à música?
Bem, essa música tem um valou grande pra mim, pois acho que ela me descreve bem, além  de ser de uma das bandas mais incríveis que já pudesse existir.  Espero que curtam. 
O vídeo tá aí em baixo, então se quiserem ler a letra ouvindo a música, fiquem à vontade. 


Sereníssima - Legião Urbana

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a ideia, mas você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de ideia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho mas
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo.
Luz. 
Thaís Peace

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cadiquê

Cadiquê: expressão popular que significa Por causa de quê
Quando eu estava no ônibus indo para o teatro pensei Cadiquê eu estava correndo animada para assistir a uma coisa que não sabia direito do que se tratava. Mas acredito em muitas coisas, amigos, e algo estava me dizendo que eu não me arrependeria, e realmente não me arrependi nem um pouco. 
Eu estava, leitores, prestes a assistir a uma das coisas mais lindas que já vi. 
O espetáculo Cadiquê de dança contemporânea da Cia. Étnica de dança é de fato mágico, é encantador. 
E vocês me conhecem (pelo que já registrei aqui, me conhecem melhor que muita gente), meus admiráveis, eu não resisto a coisa boa! Por isso estou mostrando pra vocês essa Cia. que já se tornou uma das minhas paixões. 
Criada a 17 anos, no Rio de Janeiro pela linda Carmen Luz, a Cia. Étnica trabalha em volta da dança contemporânea e afro-brasileira. Seus bailarinos são Alcione Soares, Amanda Corrêa, Ana Lúcia Gregório, Mayra Avellar, Monica Costa, Renata Araújo, Alessandro Portugal, Alison Moreira, Diego Dantas e Elton Sacramento. Todos com um talento invejável. 
A Cia. reside no Morro do Andaraí(RJ) onde tem suas oficinas de dança. 
O espetáculo Cadiquê, lançado em janeiro deste ano e apresentado ontem no Teatro Raul Cortez dessa minha cidade Duque de Caxias que amo, me rendeu inspiração para tanta coisa em vida, tenho certeza que mudará algo em vocês também. 
E lembrar é bom: Coisa boa se divide.
Facebook Site Oficial Twitter

Luz. 


Thaís Peace

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Eu posso tudo, eu posso nada.

Eu posso sentir saudade e não falar com você. Eu posso estar triste e não chorar. Eu posso querer sentir e me bloquear. Eu posso te olhar e não te ver. Eu posso cantar e não sentir a canção. Eu posso ser amigo e não ter amigos. Eu posso escutar e não ouvir. 
Eu posso partir querendo ficar. Eu posso viver querendo morrer. Eu posso sorrir querendo chorar. Eu posso te amar querendo te odiar. 
Eu posso tudo. 
Eu posso nada. 
Eu posso sentir saudade, não falar com você, esperando que você sinta minha falta. 
Eu posso estar triste, não chorar, esperando que você venha e me ajude a superar. Eu posso querer sentir e bloquear, esperando que você diga que vale a pena. Eu posso te olhar e não te ver, esperando que você me enxergue. Eu posso cantar e não sentir a canção, esperando que você cante-a ao meu ouvido. Eu posso ser amigo não ter amigos, esperando que você me dê a mão. Eu posso escutar e não te ouvir, esperando que você possa me escutar. 
Eu posso sorrir querendo chorar, esperando que você seja meu verdadeiro sorriso. Eu posso  viver querendo morrer, esperando que você me devolva a vida. Eu posso te amar querendo te odiar, esperando que você me diga que merece o meu amor. 


"Aprende, menina, quem não te procura não sente sua falta."
(Caio Fernando Abreu)


Luz. 


Thaís Peace

sábado, 15 de outubro de 2011

Falta de mim.



Muito tempo sem vir aqui. Não por falta de tempo, não por falta de vontade, não por falta do que escrever. Por falta de mim
De repente, nos últimos dias, fugiu de mim a graça do viver. Não tinha mais aquele gosto pelas coisas e isso se refletiu em várias partes de minha vida diária. Prejudicada na escola, nos afazeres de casa, nas amizades, na família. Estava sem vontade alguma de fazer o que quer que fosse. Tinha tempo de fazer tudo, e não queria fazer nada. 
Mas hoje eu senti uma saudade de tudo aquilo que era meu antes. Senti falta de sair e ver realmente as coisas, falta do meu sorriso no canto do lábio quando eu via uma cena feliz. Senti falta de beleza nas coisas. Fiquei com saudade da vida na vida. E como não tinha a mínima ideia de por onde começar a voltar a minha boa antiga visão, resolvi escrever aqui, que também é uma das coisas que sentia muita falta. 
Aos poucos vou resolvendo tudo, assim é melhor, por que você pode ver com mais clareza o que precisa voltar ao que era antes, o que precisa ficar como está e o que precisa ser renovado por inteiro. Pra mim é isso que é aprender: mudar sem medir as mudanças; permanecer de certo modo, se é o que te agrada; e trocar outras coisas por rumos completamente diferentes. 
Na vida nada é igual a nada. E o meu tudo tá ficando muito diferente do que é o tudo. 


Luz.


Thaís Peace

domingo, 4 de setembro de 2011

Somente pó.

Hoje, pela manhã enquanto tomava minha xícara de café, observei pequenas moscas sobrevoando o pé de azaleia que tenho no quintal.
Percebi sua dança nos ares, como se realmente estivessem em sincronia.
Vi o quão pequenos somos e quão grandes nos julgamos ser. Nós, meros seres humanos, nos julgamos fortes e invencíveis, quando somos só pó. Nós, que não vemos as obras de Deus como deveríamos ver. Nós, que semeamos tantas coisas triviais quando poderíamos doar sorrisos. Nós, que na maioria das vezes não sabemos amar.
Hoje eu vivo um momento complicado e pela primeira vez não encontro solução alguma. O que me parece um grande engano, pois sei que ela está aqui.
Momento difícil sim, e eu não vejo nenhuma luz ao fim do túnel, por isso, eu vou continuar observando a dança e tomando meu café, ao invés de me arriscar pelo escuro.


Luz. 


Thaís Peace

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O que eu posso dizer da saudade?

Leitores, diferente do que de costume, 
hoje irei postar um poema de um amigo. Me foi enviado ontem, 
pelo próprio autor, e aqui vos apresento. 
Do lindo Paulo Van der Vinny, o poema...
O que eu posso dizer da Saudade?
                                                                                                                            “Depois de ti,                                                                                                              O que posso dizer da minha vida?
A minha vida ficou sem sentido,
Ficou sem rumo,
Ficou sem chão,
O que posso dizer do meu coração?
Ficou sentido,
Ficou partido,
Mergulhou na solidão,
O que posso dizer da verdade?
Hoje está sem realidade,
Movido pela saudade,
A procura daquela antiga felicidade,
O que posso dizer de como vivo?
Eu vivo a cada dia,
Pela boemia de estar acompanhado,
Porem me sentir sozinho
Eu vivo a cada dia,
Inventando você em outros lugares,
Em outras pessoas,
Numa busca completamente inútil e incessante
De conseguir substituir o insubstituível
O que posso dizer do que sinto?
Sinto raiva,
Sinto amor,
Sinto a dor,
Meu orgulho não me faz aproximar,
Meu orgulho não me faz admitir as lembranças que tenho de você.
Ainda habita em mim,
Por mais que eu queira,
Por mais que eu não queira,
A sua saudade sempre vem me beijar.”

Espero que gostem, enormes abraços. 
Luz. 


O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo...                                            (Mário Quintana)

sábado, 27 de agosto de 2011

A roda gigante e a humildade

A vida é como uma roda gigante
Uma hora a gente está lá em cima, com uma bela vista e, quem sabe, 
com alguém do seu lado colocando a mão no seu ombro. 
Outras vezes, você está em baixo, olhando todos a sua volta e percebendo as luzes do parque do mundo.
Na vida, você brilha e escurece, sempre. Você sobe e desce. 
É assim que é. 
E é por isso que é tão importante a humildade nas pessoas, porque uma hora, você vai estar em uma altura em que a possibilidade de ser pisoteado seja grande. 


Luz. 


A humildade é a única base sólida de todas as virtudes. (Confúcio)


Thaís Peace

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Eu ainda me Importo - II

Chega uma hora que o limite te diz: "Você não aguenta mais, deixa eu fazer a minha parte agora."
Daí então você deixa ele comandar suas emoções, você toma medidas arriscadas, dá passos que parecem ser cegos. Mas você sabe que é melhor assim. 
A amizade é como uma libra. Quando um dos lados pesa demais, ela cede. E foi isso que aconteceu conosco, acredito eu. Não sinto raiva de você, não tenho vontade de te fazer mal, não quero ver você sofrer. Eu ainda gosto de você, mas parece que as coisas mudaram de rumo. 
Nós nos afastamos e você parece não se importar com isso. Por mim tudo bem, eu já esperava isso mesmo. Sempre foi tão independente de tudo e todos, por que se importaria agora?
Eu não sei quanto tempo isso tudo vai durar, já disse que não quero que seja muito, pois eu vou sentir tua falta todas as manhãs, eu vou ter vontade de te ligar quando algo de divertido acontecer, eu vou querer chorar no seu colo de novo. Mas eu serei forte, pois todos os momentos bons que passamos juntas, de repente, se tornaram superficiais pra você. E se é assim, eu não tenho como lutar. 
Agradeço à Deus por tudo o que vivemos e peço que a Sua vontade seja feita. 
Assim será melhor pra nós.


Luz. 
Thaís Peace

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Isso é MUITO sério!

Policial R$ 1.660,00 - Para arriscar a vida;
Bombeiro R$ 960,00 - Para salvar vidas;
Professor R$ 930,00 - Para preparar para a vida;
Médico R$ 2.260,00 - Para manter a vida;
E o deputado federal? Ganha R$ 26.700,00 para FERRAR a vida dos outros!
Se isto te revolta compartilhe!


Leitores, sei que é muito diferente das minhas postagens normais, porém, acho importante também lutar pelo futuro de nosso país. Sei que é pouco o que faço, mas achei que devia postar aqui e ajudar (mesmo pouco) a divulgar essas informações. 
Vivemos momentos críticos na Educação pública atualmente, pois aqui no RJ, os professores da rede estadual de ensino estão em greve. Mas problemas não ocorrem somente na área educativa como em todas as outras áreas.
Conto coma  ajuda de vocês para divulgar. 
Abraços, Thaís Peace.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Nossa História

De vez em quando me vem relances da nossa história...
Como hoje, por exemplo, ao tomar um café sentada na rede, você me veio à cabeça. Eu não entendo porque você às vezes ainda aparece na minha mente, como se quisesse me dizer algo. 
A gente começou isso faz mais de 3 anos e depois de tudo o que aconteceu, eu ainda me pego lembrando de tudo...
Éramos jovens e não tínhamos nada, o único incomodo era a distância, claro. 
Tínhamos todo o amor e tempo do mundo para fazermos o que quiséssemos. Tão cheios de amor quanto um filme romântico, não teríamos medo de arriscar tudo. Mas o destino é coisa sem sentido.
De repente uma notícia acaba com tudo. Com meus sonhos, com minha felicidade, com minha vida; até doente eu fiquei. Te culpei pelo meu sofrimento durante muito tempo, chorei lembrando de você muitas noites, e até me descontrolei em alguns instantes. 
Hoje, quando me lembrei de você, com a xícara de café na mão, no balançar da rede; sorri. 
Lembrei de como você me fazia rir, de como era doce no uso das palavras, de como era encantador. Hoje eu escutei a "nossa" música e não chorei, hoje eu percebi que eu posso ser feliz com tudo o que aprendi. 
Você agora tem sua esposa e seus dois filhos. Eu tenho minha vida e um mundo para conhecer.
Vivendo e seguindo o meu caminho, eu vou sendo feliz assim mesmo. Foi assim que eu aprendi e você hoje é só uma linda lembrança minha.
É, estou satisfeita com isso. 

Luz. 

Thaís Peace

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sobre amigos, calçadas e estrelas.

De vez em quando vem uma lembrança e bate a saudade! Eu fui uma pessoa de sorte.
Na minha pré-adolescência eu tive a oportunidade de ser a menina mais feliz que possa existir... pois eu fiz amigos de verdade.
Amigos esses que olhavam juntos as estrelas de noite. Amigos que eram artistas e a calçada de casa era o palco. Amigos que eram como irmãos mesmo sem nos conhecermos muito bem.
Sabe, era um período em que a gente se achava as pessoas mais adultas, porém,
ainda corria pra brincar de qualquer coisa na rua.
Éramos crianças risonhas e adolescentes anciosos.
A gente tinha sede de conhecer o mundo e vontade de chegar tarde em casa! Eu ainda tenho as lembranças de todos os momentos juntos.
Hoje em dia, cada um tem a sua vida, estamos todos com 17, 18, até 20 anos ou mais... Estamos todos longes um do outro, mas mesmo separados, ainda olhamos para o mesmo céu, e vemos as mesmas estrelas brilhantes e pensamos com saudade no peito em todas as passagens que vivemos.
A gente ainda tem a mesma sede de criança, só que agora já chegamos tarde em casa.
Hoje, nós lembramos de tudo com tanta felicidade quanto vivemos. Eu agradeço à vocês, meus incríveis amigos, por terem surgido como um sonho bom em minha vida.
Logo eu volto, pra gente sentar e conversar; pra gente fazer uma peça, com a calçada de palco, claro; pra chegarmos juntos tarde em casa.
Por que eu sei que mesmo com toda essa distância, vocês se lembram de tudo e sentem a mesma saudade que eu.
Luz.

Thaís Peace
Dedicado à Gustavo, Ester, Géssica, Nathália e Jaqueline.
Obrigada por serem vocês os protagonistas desse meu ato. 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Downhill e o Sonho.

A gente vê sonhos por aí, sonhos que correm pelo ar e de repente param por perto de você. Eu admiro sonhos e me encanto com eles, a emoção é tanta de poder vê-los que eu sinto que posso ajudar, e com essa vontade imensa de participar do sonho de outros, o mesmo acaba por se tornar o meu também.
Estou falando isso porque conheci recentemente uma banda linda. A Downhill.
Natural do Rio de Janeiro e formada em 2008, ela é composta por Dhy Melquiades na voz e efeitos, Ygor Melquiades e Caio Cesar nas guitarras, Alex Massadas no baixo e backing vocal, e Tárik Lan na batera! Esses jovens fazem um som tão bom que eu resolvi dividir com vocês, meus amados leitores. E assim poder contribuir pelo menos um pouquinho com a história deles! 

Curte aí, galera! Olha os link's. 

É isso, gente. Enorme abraço. 
E meninos da Downhill, não desistam nunca. 
Eu e todos os fãz estamos com vocês, viu Caio? #Caiovoltapragente
Luz. 

Thaís Peace

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Minhas humildes desculpas...

Olá. 
Pessoal, eu fiquei de fazer um história (Nossas Cartas), vocês se lembram?
Então, não vai poder rolar, pelo menos, não agora... 
É que o amigo que iria escrever comigo não vai poder mais por problemas pessoais. 
Portanto, estarei apagando a postagem. 
Peço desculpa à todos, e obrigada pela atenção.
O blog continua com minhas postagens, comentem e reflitam.
Enormes abraços.

Luz. 

Thaís Peace

terça-feira, 19 de julho de 2011

Eu ainda me importo

Eu tenho pensado muito em como a gente se surpreende com algumas pessoas e com certas atitudes. 
Do nada chega uma notícia e você não sabe como agir. Do nada, o que você pensava até então não ser nada, começa a te encomodar. Mas não encomoda por ser o que é, e sim por ter se escondido bem perto de você e não ter conseguido ver. Descobrir por outras vistas é bem pior, sabe? 
Começa a pensar que não é digno nem de confiança mais. E tudo isso justamente da pessoa que mais tentou ajudar e ser amiga. É difícil ter que perceber o rumo que as coisas tomaram. A dimensão perturba de tal forma que eu quase largo tudo de mão. É, eu não consigo ser assim, simplesmente deixar pra lá.
Quando a amizade se torna uma coisa casual, somente um encontro, o que a gente faz?
Eu, sinceramente, espero que isso mude rapidamente. Eu gosto de você, eu só estou magoada, e talvez você não se importe com isso, mas eu me importo contigo e para mim isso é melhor do que nada. 

Luz.

Thaís Peace

domingo, 10 de julho de 2011

De repente, ela vem.

Para quem vive, boa (?). Para quem vê, um tanto ruim, dolorosa e amarga.
É assim que eu vejo a morte.
Ela simplesmente aparece, sem avisar, sem ao menos dizer quem a mandou ali... e leva quem a gente ama.
Eu prefiro pensar que ela é uma coisa boa, mas vai pensar isso quando você perde alguém que ama tanto quanto a si próprio. Mesmo que não seja alguém tão próximo quanto outras pessoas que conhece, ainda assim dói.
Eu também prefiro pensar que quem a manda é Deus. 
Deus é estranho às vezes, ele nos dá anjos, nos faz ser amigos, nos faz amar; e depois facilmente nos tira essas almas do bem. Nos toma as pessoas como se nada estivesse acontecendo. Não que eu esteja odiando Deus, é só que eu não quero falar com Ele por uns dias.
Perdi uma pessoa importante e com isso minha vida fica um tanto vazia; sim, claro, o espaço desta pessoa em meu coração é só dela e ninguém poderá ocupar, por isso esse vazio nunca deixará de existir, só que vai passar a dor e vai ficar a saudade.
Saudade é melhor que dor.
Me contento agora com o consolo dos amigos e tento pensar que foi melhor assim;
"desse jeito ela não sofreu, Thaís. Foi um presente de Deus ela ir com rapidez."
Pois bem, agora é vida que segue. Vida que vai seguir um tanto só de alguém, mas vai seguir. 
É, morte, você me tirou ela, mas eu confio em ti, sei que a levou para um lugar bonito e que colocou à sua volta os mais belos anjos do Senhor; diante disso, te agradeço, porém o meu perdão, ainda não poderei te dar.

Luz. 

Thaís Peace

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sem medir

Não sei o quanto amo, não posso medir uma coisa assim.
E até prefiro não saber,  
assim não posso querer aumentar ou tentar diminuir.
Quando alguém saber o quanto ama, saberá que não ama.
O amor não pode ser medido, nem buscado.
Quando o amor bate à sua porta é melhor abrir e ver o que a vida lhe prepara.
Sem medir.

Luz.

Thaís Peace

quinta-feira, 23 de junho de 2011

As Quatro Estações

O post de hoje é um poema que, particularmente, não gosto. É um poema meu que estou postando porque uma amiga muito querida gosta muito dele. 
Então, dedico este post para a amada Ranna H.

As Quatro Estações

Lembro-me agora dos dias felizes de verão,
onde debaixo do céu claro vivia a sonhar.  
Lembro-me do inverno frio e chuvoso,
onde todo o dia era entardecer;
e as noites, cintilantes pelos pingos da chuva.  
Lembro-me das tardes de outono,
quando forte vento trazia a beleza das folhas
caídas em volta as árvores envelhecidas. 
Lembro-me da linda e perfeita primavera
que voltava a acender as cores de suas flores no alvorecer. 
E hoje, encontro-me novamente no verão de céu claro,
lembrando de algo que nunca me faltou em nenhuma das belas estações:
O hipnotismo que existe entre nossos corações.

Luz. 

Thaís Peace

domingo, 19 de junho de 2011

Forfun SIM!

Hoje eu quero falar dessa banda, e tem tempo que eu queria falar dela mas não sabia o que escrever. Quem lê minhas postagens sabe que eu escrevo muito sobre Amor, Paz, Luz, Felicidade e outras coisas que seguem essa linha. Na maioria das vezes, eles que me inspiram e eu só tenho a agradecer.
O dia 18 de Junho de 2011 ficará eternamente na minha memória. 
Tive a oportunidade de ver ao vivo umas das bandas mais incríveis, e eu digo isso não por que é minha banda favorita, e sim, porque eles realmente são.  
Um monte de gente critica com os argumentos: "Forfun é uma banda Teen.", "Forfun é muito 'treze anos'." NÃO
Quem acompanha o Forfun a um tempo sabe a mudança enorme que eles tiveram, posso dizer até que amadureceram e junto com eles foram os fãs. 
No show de ontem tocaram músicas do começo e de agora, e todo mundo pulava, cantava e curtia o som de forma única. 
A emoção e a energia de ontem foram inesquecíveis. Tudo era perfeito. E quando eu pensava que não poderia ficar melhor o Vitor diz: "Forfun e Caxias é uma história de amor antiga já." 
Sim, é; e será eterna. 
Forfun, obrigada por fazer da minha vida mais feliz e cada vez mais sucesso na jornada de vocês. 

Luz. 

Thaís Peace

sábado, 18 de junho de 2011

De novo... Amor.

Eu sei, eu não me canso de escrever sobre ele. Mas é isso, ele leva a minha vida e é sobre ele que eu gosto mais de falar. 
Esse tal do amor que tem o poder transmitir a gente aonde a gente quiser ir; é o mesmo amor que faz a gente transbordar de alegria ao ver um simples sorriso; esse bicho que se correr ele pega mesmo e se a gente ficar ele não come, ele divide. 
Ah... esse amor que toma tudo da gente e entrega para qualquer pessoa, mas essa pessoa nunca é qualquer pessoa, ela é especial; faz a gente caminhar por campos ensolarados e de grama verde mesmo que a realidade seja fria; aquela sensação de filme romântico americano, que sempre são perfeitos e nunca terminam mal; esse mesmo que as novelas vendem em todos os capítulos. 
Esse amor que existe onde menos esperamos e que mesmo quem não está apaixonado ou nunca se apaixonou é capaz de entender, porque, sim, todos nós somos capazes de entendê-lo. Nós o entendemos porque ele é um dom nato. 
Por isso, seres humanos, amem seja como for, seja quem for, simplesmente... AMEM

Luz. 

Thaís Peace

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Thaís Oliveira, 17 anos, muito prazer.

Escrever sobre mim sempre foi um desafio,
acho que isso acontece com todos aqueles que escrevem sobre tudo.
É, mas eu gosto de escrever.
Eu gosto porque encontrei nisso uma forma de correr dos medos,
de desabafar a raiva, de dividir as coisas boas.
Mas gosto principalmente porque aqui eu posso ser quem eu sei ser.
Posso simplesmente ser a Thaís.
Mas o que posso dizer de mim?
Que sou humilde? Daí já tirarei a minha suposta humildade.
Que sou muito feliz? Sim, sou.
Mas ninguém é feliz todos os dias da jornada.
Falar sobre as coisas que não gosto tomaria muito tempo;
falar das que gosto, então, precisaria do tempo de uma vida.
Eu só sei dizer que gosto daqui, gosto do gosto das letras.
Gosto de rir, de observar, de conversar.
Sei que é preciso chorar, temer e discutir, de vez em quando.
Sei das coisas que sei e gosto do saber.
E eu sei que eu posso ser quem eu quiser ser,
porque tenho autonomia sobre mim,
mas mesmo assim prefiro ser eu.
Não é tipo algum de arrogancia, ou prepotencia.
É só que eu sou feliz assim, e para mim basta ser assim.
O caminho me tornou quem sou, e é por isso que eu digo:
Obrigada, vida, por existir em mim!

Luz.

Thaís Peace